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sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Nossas crenças


As Crenças
(Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração")
"Ao alegar suas limitações, as pessoas dizem:
Eu não posso fazer tal coisa por que...
E a desculpa comum é do tipo É assim que eu sou.
Mas, a verdade mais provável é: É assim que eu penso que sou.
Nós podemos aprender sobre nossas crenças estudando os peixes...
Compre um aquário e divida-o pela metade com uma parede de vidro transparente.
Depois arranje uma tainha e uma barracuda ? peixe que come tainha.
Ponha cada um de um lado e, no mesmo instante a barracuda vai avançar para pegar a tainha
só que... bumba!... entra de cara na parede de vidro.
Ela vai recuar e atacar outra vez e... bumba!
Em uma semana a barracuda vai estar com o nariz bem inchado e,
percebendo que caçar tainha é sinônimo de dor, acaba desistindo.
Aí, removendo a parede de vidro, sabe o que acontece?
Ela passará o resto da vida no seu lado do aquário;
será até capaz de morrer de fome,
mesmo tendo uma bela tainha nadando a poucos centímetros dela.
Mas como conhece seus limites não vai ultrapassá-los.
A história da barracuda é triste?
Pois essa é também a história de todo ser humano.
Nós não colidimos com paredes de vidro,
mas colidimos com professores, pais, amigos
que nos dizem o que nos convém e o que podemos fazer.
Pior ainda, colidimos com nossas próprias crenças ?
são elas que delimitam nosso território,
é isso que alegamos para não ultrapassar os limites...
Ou seja, criamos nossas gaiolas de vidro e pensamos que é realidade.
Na verdade é apenas aquilo em que nós acreditamos...
Quase todos nós temos uma história,
e nos rotulamos... ?eu sou professor?, ?eu sou avó?, ?eu sou"...
Essa nossa história é como um programa de computador
instalado entre nossas orelhas, que nos controla a vida...
Nós o levamos ao trabalho, nas viagens de férias, nas festas...
enfim passamos a vida tentando nos adaptar à história...
Tentar ajustar-se a uma história torna qualquer um infeliz...
Eis então a dica: você não é a sua história e ninguém dá a mínima para isso.
Você não pertence a uma categoria, a um compartimento.
Você é um ser humano justamente porque tem uma série de experiências.
E, quando você parar de arrastar uma história por aí,
você vai ser muito mais feliz...".

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