Musica

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

agua

Poema de Kátia Silva Pereira
(Funcionária do SINDAE)
Sou cristalina e fresca,
Salgada e doce.
Todos dependem de mim;
Sou vida.
Existo nas nuvens em forma de gotas,
E quando caio me chamam de chuva.
Existo nos rios, nos lagos, nos mares,
Nas geleiras e até nos lençóis subterrâneos.
Corro nos leitos e pulo de altas quedas;
Banho-te todos os dias e mato sua sede;
Alegro as plantas quando as rego,
E balanço os barcos nos mares.
Você acha que sou farta,
por isso me desperdiça.
Você me polui, me maltrata.
Estou morrendo e você nem percebe.

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